Thursday, 28 April 2011
Tudo está mudado...
As vezes me sinto triste e sozinho, desapontado eu diria, não sei se com o mundo ou com as pessoas.
As vezes ouvindo musicas durante minhas caminhadas, me emociono, e lagrimas enchem meus olhos de tristeza,
quando cansado de caminhar me lembro de pessoas que tanto amei ou mesmo algumas que tanto desejei.
Pessoas que fizeram parte da minha vida e que hoje só aparecem nas tristes lembranças do passado.
Passado de muitos anos atras, passado há pouco terminado, que ainda é quase presente.
Uma tristeza forte, amarga, nostálgica, que não consigo entender.
As vezes deitado na grama verde dos parques, observo meu filho, alegre e travesso,
correndo de um lado para o outro, sorrindo, alheio as tristeza que se alojam dentro do meu peito,
então me lembro de meus tempos de criança, quando alegre também corria, jogava futebol, e até
sinto saudades das surras que levava da minha mãe, quando de sapeca que era,
nunca chegava em casa no horário que ela determinava.
Como era bom ser criança, não ter problemas, não ter responsabilidades,
não se preocupar com um mundo e com as pessoas.
Tempo em que o amar não doía, nem me deixava triste, um amor que era visto nos olhos de cada
amigo que tinha, pois éramos inocentes, essência de criança, épocas em que um abraço não excitava e
que dormir com a melhor amiga era apenas uma brincadeira de marido e mulher.
Quem nunca brincou de marido e mulher ou de medico?
As vezes me lembro de determinadas pessoas, que carinho eu dividi, que sonhos eu planejei, que ao meu lado
estava e que hoje nem se quer me dirige uma palavra, mesmo que seja de bom dia,
ou simplesmente para saber seu estou bem.
As vezes fico triste com as atitudes egoístas de cada um, pessoas que nunca se casam de mentir,
que se escondem atrás de uma felicidade moldada, com facetas coloridas, sorrisos postiços,
corpos modificados cabelos implantados e olhares que mais parecem ser adquiridos em prateleiras de farmácias.
As vezes me pergunto ate aonde vamos ou quando vamos parar de moldar um mundo que parece ser perfeito, e
que estamos arruinando, com nossos egoísmos e falsidades, nossos interesses e nossas vaidades.
Carros luxuosos, viagens paradisíacas, casas de veraneio, roupas caras, festas, drogas e um monte de
futilidades que só tem como finalidade diferenciar os ricos dos pobres, quando na verdade,
somos todos iguais, passivos das mesmas doenças e do mesmo fim, a morte.
As vezes penso que se existisse vida apos a morte, talvez eu quisesse morrer, só assim deixaria de
viver essa vida, tendo a chance de recomeçar tudo novamente, e não teria de viver ao lados de pessoas
tão pobres de espíritos, tão vazias, tão cheia do nada.
As vezes me lembro de alguns anos no meu passados, e consigo entender o quando minha felicidade
também era falsa, o quanto minha vida era sem sentido e como perdi tempo da minha existência.
As vezes penso que a tristeza que me pegou e as pancadas que me foram dadas, apenas serviram como
trampolim para uma nova etapa, uma nova direção, um novo caminho, que ainda estou descobrindo e
com muita calma moldando, tentando aos poucos conquistar uma felicidade certa e verdadeira,
baseada em verdades não só da boca, mas também do coração Verdades difíceis de
serem encontradas em pessoas que hoje mais parecem manequins aperfeiçoados.
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lcdasilva
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1 comment:
Oi...senti uma nostalgia muito grande nas palavras, Mas tb um grito de "Quero ser feliz"e q bom q no fim eu vi q tens ma direção...prossiga...existem 3 coisas: A fé, a esperança e o amor e o amor é a maior de todas!
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