Eu... apenas eu.
By lcdasilva
Nunca corro atras do vento,
e não me importo em que direção ele segue, e nem o quanto ela vai destruir,
desde que ele passe perto de mim sem me culpar pelas feridas causadas.
Vivo meu dia, o hoje é sempre mais importante, o amanha sera sempre improvável.
Vivo a vida dentro de mim, sempre da melhor maneira possível.
Não faco promessas, não constuo o mundo do faz de conta.
Não deixo ninguém esperando por uma palavra que não posso dizer,
mas as que digo sempre causam a invasão do interior,
pois são palavras que brotam dentro do meu peito.
As vezes deixo para o amanha minhas palavras de carinho.
É como se não tivesse pressa, ou mesmo coragem para abrir a boca.
As vezes deixo elas presas na garganta acreditando que sempre terei uma nova
oportunidade para dizer ou gritar, mesmo sabendo que o amanha poderá ser muito tarde.
Minha fidelidade eu mantenho presa dentro de mim,
ela é uma peça que faz parte de muitos outros segredos.
Faz parte de um lado que nem eu mesmo conheço por completo.
Não demonstro essa fidelidade no meu gesto de amor, ou no valor que dou nas pessoas
que estão ao meu lado, mas na transparência do meu ser, sendo apenas eu.
O melhor do meu sentimento, ainda não foi descoberto,
e no escuro ele adormece esperando pelo beijo do despertar.
Eu penso no impossível, tenho medo do improvável,
sou um sonhador que sorrir do ridículo.
Tenho raiva da espera, da dúvida, do talvez.
Choro quando tenho vontade, mesmo não tendo motivos.
Meu sorriso é confiante e nem sempre demonstra a insegurança por trás dele.
Mas minhas inseguranças não devem ser demonstradas.
Sou inconstante, talvez imprevisível, mas sempre sou eu,
sem copia, sem rasura, sem medo.
Dizem que sou egoísta, que não sou feliz, mas com certeza sou verdadeiro
sendo apenas meu próprio espelho, essa é minha maneira de ser feliz.
Nem sempre coloco em prática aquilo que julgo certo,
e penso sempre estar certo naquilo que pratico.
Mas esse sou seu,
o homem que também erra praticando suas proprias vontades.
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